Segundo o Sinpetro, entidade que representa os revendedores de combustíveis, o preço deve subir em Mato Grosso do Sul nos próximos dias. Tudo em consequência da alta de custos de manutenção e possível alta de salários da categoria seriam os principais responsáveis pela alta.
A alguns meses atrás, no governo do ex-presidente LuLa, a solução encontrada pelo governo para aumentar o preço da gasolina e do diesel, aumento este tão almejado pela Petrobrás, onerando o menos possível o consumidor, foi reduzir a Cide (Contribuição de intervenção no Domínio Econômico) de ambos os combustíveis. Afinal, apesar da alta do petróleo internacionalmente, o preço dos combustíveis não subia no Brasil há mais de dois anos e meio. Do outro, a redução do imposto diminuiu o aumento do preço dos combustíveis ao consumidor, diminuindo a pressão inflacionária. Perfeito.
Eu diria que essa seria uma verdadeira tacada de mestre se não fosse o governo afirmar incisivamente que, com a redução da Cide, o preço da gasolina não aumentaria em nada na bomba. Indo além. Não só o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, mas o próprio presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, incitaram a população a fiscalizar os postos de combustíveis e denunciá-los caso houvesse aumento.
O problema é que esqueceram que a gasolina vendida no Brasil ao consumidor é composta por 25% de álcool anidro. E, se o preço do álcool aumenta, consequentemente, o da gasolina tipo C também. O valor deste combustível na bomba é a soma do preço dos dois produtos, guardando-se a equivalência, mais os impostos.
Como se não bastasse, o mercado sofreu um revés em maio. Em função dos baixos estoques de álcool - tanto do anidro, quando do hidratado - nas distribuidoras e de um atraso na moagem da cana-de-açúcar pelas usinas em função das chuvas, houve falta de produto em sete Estados brasileiros e no Distrito Federal. Os tanques tanto do álcool como da gasolina em diversos postos simplesmente secaram. Foram vários dias de sufoco para o revendedor, que não tinha o que vender.
Depois de muitos dias de árduo trabalho logístico, as distribuidoras conseguiram finalmente resolver o problema da falta de álcool nestas regiões. Mas o resultado foi o esperado de mercado. Pouca oferta, muita demanda, o preço sobe. E é o que está acontecendo agora.
Estamos enfrentando uma série de aumentos tanto no álcool quanto na gasolina por parte das companhias distribuidoras, atacadistas e nossas fornecedoras, aumentos estes que, por vezes, o varejo é obrigado a repassar.
Ponto de Vista Eletrônico
Na verdade pessoal, só não enxerga que não quer, quem está mandando nos preços dos combustíveis no Brasil, são os Usineiros, isto mesmo, os "senhores da cana-de açúcar", que com o grande comercial feito pelo nosso ex-presidente, do ETANOL mundo a fora, a demanda mundial deste combustível está fenomenal.
Todo este cenário, corroborado com a alta de consumo interno dos carros flex, e a "pseudo-economia" que eles trazem, pois nos dá a impressão que estamos economizando na hora do abastecimento. Porém, desafio vocês, caros leitores, a fazerem o teste com nossos combustíveis, e tirarem suas próprias conclusões.
Infelizmente vivemos em um país de desmandes.
Todos falam das "peripécias" do Presidente Venezuelano, porém não vemos grandes reportagens sobre o preço da gasolina que praticam no país vizinho, que nos postos mais caros custa R$ 0,10 (dez centavos) o litro.
Até dizem que para praticar este preço, o governo está deixando um rombo nos caixas, porém, não acredito nesta história.
Até poucos dias, noticiaram a importação de gasolina da Venezuela pela Petrobrás. Mas, assim até eu importaria, comprar a menos de R$ 0,10 (dez centavos) e vender a R$ 2,60 (dois reais e sessenta) o litro. Este realmente seria um belo negócio, se não fosse considerado contrabando.
No final, a conclusão é: Somos vítimas do nosso próprio silêncio, vítimas de um sistema falido de corrupção e desvio de verbas, de políticos corruptos que criam leis a seu benefício, e de um povo pacato, que não vê nessas notícias indignação suficiente para iniciar uma ação contrária a tais abusos.
Só a exemplo, na Bolívia, outro país vizinho, é sim, aqui do lado, o Governo de Evo Morales revogou um aumento dos combustíveis no início deste ano, após dias de protestos da população boliviana.
Você já ouviu dizer em alguma entidade representativa de nossa população, sejam elas Sindicatos, OAB's, Federações etc, pelo menos questionarem tais aumentos publicamente? Seria uma forma de "ditadura" capitalista?
Fica a pergunta para quem tiver condições, responder a todos leitores.
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