Engenheiros criaram um novo material sensível à luz, totalmente flexível, que poderá revolucionar a fotografia e outras tecnologias de imageamento, eliminando a necessidade das enormes lentes telescópicas dos equipamentos profissionais e acabando com as imagens borradas e fora de foco dos equipamentos mais simples.
Quando uma câmera grava uma imagem, a luz passa através de uma lente e chega até um sensor fotossensível - o chamado CCD, embora essa tecnologia venha produzindo resultados satisfatórios há problemas físicos que devem ser contornados: a lente desvia a luz, curvando o plano focal.
O problema aparece principalmente em fotos tiradas com telefones celulares, onde o sistema óptico é inferior ao das câmeras fotográficas profissionais, que corrigem o problema utilizando várias lentes para refratar a luz e aplanar o plano focal.
A revolução da tecnologia veio com Zhenqiang Ma e seus colegas da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, inspiraram-se no olho humano para criar um sensor curvo que elimina automaticamente a distorção, sem a necessidade dos caros, grandes e pesados conjuntos de lentes.
A lente foi construída com uma membrana fina e elástica encapsulada dentro de uma câmara com água. As paredes de vidro da câmara permitem que a luz passe pela lente e chegue até o sensor.
Em vez do silício duro e quebradiço dos sensores tradicionais, os pesquisadores utilizaram membranas extremamente finas de germânio (nanomenbrana).
Essas nanomembranas podem ser aplicadas a qualquer substrato de polímero, tal como um pedaço fino e flexível de plástico. Por enquanto os sensores somente podem ser curvados em uma direção, mas o professor Ma afirma que já está trabalhando em uma nova versão que permitirá a construção de um sensor de imagem totalmente hemisférico.
A chave para a construção dessa câmera globo ocular são substratos flexíveis, onde são montados a lente e os fotodetectores, e um sistema hidráulico que altera o formato dos substratos de forma precisa, obtendo um zoom variável e contínuo.
Yonggang Huang, da Universidade Northwestern afirma que "Estamos nos inspirando no olho humano, mas queremos ir além do olho humano ''.
PONTO DE VISTA ELETRÔNICO
Embora seja apenas um protótipo, e precise de muitos desenvolvimentos antes de chegar ao mercado, a câmera digital hemisférica promete ser umas das tecnologias mais avançadas do seculo poderá ser usada em várias aplicações, incluindo visão robótica, vigilância e equipamentos de consumo, além de imagens médicas, em endoscopia, etc.
Concerteza essa tecnologia vai ajudar e muito a Raça humana.
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