O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou que a base governista vai aprovar o novo salário mínimo de R$ 545, independentemente das pressões que as centrais sindicais possam fazer no Congresso por um reajuste de até R$ 580.
A política atual de reajuste do mínimo prevê a concessão de aumento com base na variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores mais a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). No entanto, para o reajuste específico de 2011 não há acordo com as centrais sindicais, já que a economia brasileira, em 2009, não cresceu abalada pela crise econômica mundial.
Apesar de reconhecer o desgaste do governo com o debate do mínimo neste ano, Vaccarezza afirmou que o reajuste para 2012 “será superior a 11%". “Já podemos dizer que, em 2012, vai ter um aumento robusto do salário mínimo, superior a 11% e podendo chegar até a 14%”, disse.
Em compensação, o preço da cesta básica em janeiro subiu em 14 capitais brasileiras das 17 pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo dados divulgados nesta sexta-feira, a maior elevação de preço foi encontrada em Brasília, de 9,41%, enquanto Curitiba apresentou a maior queda, de 2,79%. A cesta mais cara foi a de São Paulo, de R$ 261,25, e a menor, a de Aracaju (R$ 182,76).
O Dieese estimou em R$ 2.149,76 o salário mínimo necessário para o brasileiro conseguir suprir despesas com alimentação, moradia, higiene, transporte, saúde e lazer, valor 4,06 vezes maior que o salário em vigor de R$ 540.
Segundo a pesquisa, o trabalhador que ganha salário mínimo precisou cumprir jornada de 95h e 3 min. para conseguir comprar a cesta em janeiro de 2011, queda ante o resultado apurado em dezembro de 2010, de 98h e 11 min., mas maior que o resultado de janeiro de 2010, de 86h e 48 min.
O restante de horas do mês que sobrou pro trabalhador, tem destino certo para moradia, higiene, transporte, saúde e talvez sobre para lazer, será que é suficiente?
Ponto de Vista Eletrônico
Enquanto o trabalhador, que ganha o salário mínimo, luta para comprar sua cesta básica, trabalhando horas, nossos políticos aprovando rapidinho o aumento do salário gordo dos próprios.
"ONDE VAMOS PARAR DESSE JEITO, TOTAL DESCASO COM A CLASSE QUE MOVE O NOSSO PAÍS ECONOMICAMENTE E OS ELEGE PARA LEGISLAR A FAVOR DO POVO, PORÉM TAIS ATITUDES REPRESENTAM EFETIVAMENTE O CONTRÁRIO."
Nenhum comentário:
Postar um comentário