Na rebelião no 2º Distrito Policial de Pinheiro ( 330 km de São Luiz ), houve seis presos mortos, noticia confirmada nesta terça-feira pela Secretaria Pública do Maranhão.
Quatro presos foram decapitados. Entre os mortos está o lavrador José Agostinho Bispo Pereira, preso em junho de 2010 sob acusação de manter em cárcere privado a filha Sandra com quem teve sete filhos-netos.
Segundo a Secretaria, os assassinados eram acusados de pedofilia e estupro. Após uma fuga mal-sucedida os presos promoveram a rebelião.
A rebelião começou por volta das 22 horas de ontem ( 7 ) e as negociações só começaram na madrugada de hoje. De acordo com a secretaria estadual os presos reclamam da superlotação da delegacia que , embora tenha capacidade par 30 pessoas, abriga mais de 96 presos.
O problema já foi resolvido, e os presos voltaram para suas celas, com a promessa de que 40 serão transferidos para unidades na capital e cidades vizinhas.
Negociação
Além de exigir a presença de um juiz da Vara Criminal e de um promotor de justiça, os detentos pediram 1 quilo de maconha para libertar os reféns e encerrar a rebelião. Outra exigência é o recebimento de comida caseira, já que muitos deles tem parentes na cidade de Pinheiro.
O secretário adjunto de Inteligência da secretaria estadual, Laércio Costa; o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Franklin Pacheco, e o superintendente de Polícia Civil do Interior, Jair Lima de Paiva, acompanharam as negociações, que contaram ainda com um juiz e dois promotores de Justiça de Pinheiro.
Policiais militares do Batalhão de Choque e uma equipe do Grupo Tático Aéreo também foram deslocados para o município e cercaram toda a área em torno da delegacia.
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