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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Corinthians Luta para Sair da Crise

Contra todas as previsões o Corinthians vence o clássico. Nem parecia que o Timão vinha de uma desastrosa desclassificação da Libertadores.
Os jogadores mostraram uma vontade de jogar que há muito não se via. No campo o Palmeiras veio prá cima, mas quem mostrou as armas primeiro foi o Corinthians com jogada bem trabalhada com Jucilei perdendo o gol cara a cara com Marcos que prá variar fez um milagre.
Mas o dia dos milagres foi de Julio César o guarda-metas corinthiano, em tarde inspirada, com muito reflexo e senso de colocação, literalmente parou o ataque perigosíssimo do Palmeiras.
Era isso que a Fiel queria ter visto na Libertadores, raça, vontade e o coração na ponta da chuteira.
Os destaques ficam com claro Julio César que salvou o Timão varias vezes, Alessandro que com uma tabela bem trabalhada com Morais que tinha acabado de entrar no lugar de Ramirez, fez o gol salvador.
Chicão como sempre muito seguro na zaga, mas precisa de um companheiro à altura, já que Leandro Castán é fraco. Fabio Santos na lateral esquerda precisa remar muito para ser um reserva à altura de Roberto Carlos que machucado ficou fora do Derby Paulista.
Edno pelo menos é voluntarioso, mas a camisa corinthiana continua pesando e ele não consegue desenvolver um bom futebol.
O Corinthians não foi tão bem quanto gostaríamos mas venceu na base da raça e da vontade, pelo menos o começo das mudanças que são tão necessárias num time como o Timão.
Se vai sair da crise acredito que ainda é cedo para ter alguma idéia mas é um recomeço, como disse Julio César no fim do jogo, enquanto era atropelado pelos jornalistas que queriam uma palavra do herói do jogo.
Ronaldo fora de combate por lesão e Dentinho também, o ataque estava fraco, mas pelo que sei Liedson já se apresenta para compor o ataque.
Como o próprio Marcos disse, " poderíamos ter afundado o Corinthians mas o que fizemos foi é levanta-los, dar uma força para um time como o Corinthians é buscar mas um rival para o titulo Paulista ".

Epitácio Pessoa e Paulo Pinto/AE

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