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terça-feira, 15 de maio de 2012

Mudança na Poupança Não Resolve Avalia PROTESTE


Pequenos poupadores serão prejudicados e ainda não foram beneficiados com a redução dos altos spreads bancários


A nova fórmula anunciada pelo governo para o cálculo do rendimento da poupança - se a taxa básica de juros a Selic chegar a 8,5% ao ano - ainda não deve tirar a atratividade da aplicação na comparação com fundos de investimento mais conservadores, como os de Renda Fixa e DI. Caso prevaleça a mesma relação rendimento dos fundos/taxa Selic, os fundos ainda vão sair perdendo para a poupança, avaliam os economistas da PROTESTE Associação de Consumidores.

A PROTESTE defende que ao invés de diminuir mais o rendimento dos 52 milhões de pequenos poupadores, é indispensável o governo estudar como aumentar o rendimento líquido dos fundos, seja através da tributação ou redução das taxas de administração. E é fundamental o governo manter postura firme em relação às taxas de crédito cobradas do consumidor para que se beneficie da queda das taxas de juros e quanto aos exorbitantes spreads bancários (diferença entre os juros pagos pelos bancos para captar dinheiro no mercado e os juros que eles cobram dos clientes ou consumidores na hora de conceder crédito).

Com a mudança de regras da poupança e a queda da taxa básica de juros indicada pelo governo cabe ao investidor, na dúvida entre a poupança e os fundos, comparar as taxas de administração para garantir o melhor ganho no fim do mês. Considerando os fundos conservadores com uma taxa Selic de 8,5% ao ano, se a taxa de administração for superior a 1%, o correntista deve trocar de aplicação e migrar para a poupança.

Se o prazo de aplicação for maior que seis meses, a tolerância à taxa de administração aumenta. Para quem pode deixar o dinheiro aplicado por um prazo superior a dois anos, além da alíquota menor de imposto de renda (15% da rentabilidade), pode se beneficiar investindo em fundos com taxa de administração de até 1,5% ao ano. Por isso, é fundamental atenção com o prazo da aplicação, o que determina maior ou menor incidência de Imposto de Renda e também com a taxa de administração.

A fórmula elaborada pelo governo prevê que já com a Selic a 8,5% ao ano a 'nova poupança' vai começar a render menos do que a poupança atual. O rendimento da poupança cairá dos atuais 6,53% para cerca de 5,95% ao ano, mais TR. Para os fundos conservadores, caso as taxas de administração sejam superiores a 1%, tenderão a perder na comparação com a poupança.

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