A experiência com o efeito tridimensional está se tornando cada vez mais difundida. Pouco a pouco, o 3D foi dominando os cinemas, gerando filmes de excelente qualidade, como o lendário Avatar. Depois do sucesso da obra de James Cameron, uma nova epidemia começou: todos estavam loucos pelo 3D.
Afinal, não poderia ser diferente. Por meio desta tecnologia, o espectador tem uma sensação de profundidade muito maior, tornando a experiência algo muito mais imersivo. Boa parte da população mundial já aprovou o 3D nos cinemas, incluindo aqui no Brasil, onde os filmes com suporte para esta tecnologia são um sucesso.
Felizmente, essa magia também está se estendendo para nossos lares. Diversas grandes marcas já apresentaram modelos de televisores 3D, os quais reproduzem um efeito semelhante ao encontrado nas grandes telas de cinema. No Brasil, as telas já estão disponíveis, com um preço que varia de R$ 4,000 a R$ 20,000.
É claro que os games também não iriam ficar para trás. Gigantes do entretenimento eletrônico também anunciaram total suporte para a nova febre mundial. A Sony, por exemplo, disponibilizou uma atualização gratuita no firmware do PlayStation 3, tornando o console totalmente compatível com a tecnologia. Já a Nintendo foi mais além, trazendo um portátil que dispensa o uso de óculos especiais para visualização de efeitos 3D.
Sem dúvidas, você deve estar muito curioso em relação à experiência 3D nos games. Afinal, desde meados da década de 1980 o 3D já aparecia, de maneira muito mais precária, nas telonas. Contudo, nos jogos, essa é a primeira vez que eles chegam para valer e com uma qualidade aceitável.
A Hora da Verdade
Como é jogar em 3D?
Se você, assim como muitos, só viu imagens 3D nos cinemas, então é melhor se preparar antes de partir para uma jogatina que usufrui da tecnologia. O motivo? Você vai se surpreender. Sentar no sofá, colocar os óculos e iniciar um tiroteio em Call of Duty: Black Ops com a sensação de que você realmente está dentro do jogo é algo memorável.
Nossa sessão de testes foi ao lado do PlayStation 3, visto que, atualmente, ele é o console com mais títulos 3D disponíveis. O bacana é que a calibração é totalmente tranquila, muitas vezes dispensando qualquer ação do jogador — o game reconhece sua televisão 3D automaticamente.
Em alguns casos, você pode configurar o efeito, selecionando se deseja ativá-lo ou não. Também é possível alterar a força do efeito, aumentando e diminuindo a paralaxe. Dependendo do jogador, um efeito muito forte pode causar dores de cabeça caso ainda não esteja acostumado — algo que também ocorre nos cinemas.
Com os óculos ligados, você já percebe que os menus estão diferentes, assim como as cenas de cortes e outros pequenos detalhes que fazem toda a diferença. Não estranhe se a tela estiver um pouco mais escura que o normal, pois é perfeitamente normal devido à tecnologia empregada — lembre-se que você pode ajustar facilmente o brilho, tanto no jogo quanto em sua própria TV.
Isso, contudo, não quer dizer que todos os jogos serão em 3D daqui pra frente. Podemos considerar o uso da tecnologia como o uso dos controles sensíveis a movimento num jogo. Nem todos os títulos se adaptam à experiência. Jogar competitivamente, por exemplo, não é tão confortável assim, já que o jogador acaba perdendo alguns detalhes devido à grande quantidade de informações que chegam a seu cérebro quando o 3D está acionado.
O fato é que o 3D está aí e pode ser utilizado perfeitamente nos jogos. Dependendo da criatividade das desenvolvedoras, o resultado pode ser épico, com uma imersão sem igual e gerando momentos que só existiriam com o auxilio da tecnologia. O jeito é esperar um pouco e guardar dinheiro para um bom investimento. Agora, onde está Kratos? Quero ver de perto se aquela Blade of Olympus é realmente afiada.
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