Energia Geotérmica, apesar de pouco conhecida, esta fonte de geração de energia deve ser muito importante, num futuro próximo.
Na Itália, em 1913, foi fundada a primeira usina capaz de gerar eletricidade a partir das altas temperaturas no subsolo. Era desenvolvida uma nova forma de energia: a geotérmica.
Atualmente, a geotermia é utilizada em diversos países. Locais de elevada atividade vulcânica ou nos quais a crosta terrestre é fina são particularmente bons para o desenvolvimento desse tipo de tecnologia. Através de perfurações no solo – a quilômetros de profundidade –, pode-se encontrar um vapor quente de mais de 200ºC, que pode ser facilmente convertido em energia elétrica por usinas especiais. O método, conhecido como “geotermia profunda”, é utilizado em países como a Nova Zelândia, as Filipinas ou na costa oeste dos Estados Unidos.
Energia limpa ao redor do mundo
Todavia, não é preciso que o clima do país seja quente para explorar calor do subsolo: a fria Suécia, por exemplo, está bem à frente de outros países no que diz respeito ao aquecimento de edifícios com permutadores de calor.
Trata-se da chamada “geotermia rasa”, cujos poços chegam a apenas 400 metros de profundidade. Neles, são inseridos tubos intercambiadores de calor, que transportam o calor do interior terrestre à superfície.
Os especialistas presumem que, em tese, a geotermia seria capaz de abastecer toda a demanda energética mundial de forma permanente. E, o que é melhor, de forma ecologicamente correta.
A geotermia é 100% limpa – garante Stefan Dietrich, da associação de empresas do setor na Alemanha.
Em função do seu aspecto não poluente, diversos países da Europa têm financiado esse tipo de tecnologia através de incentivos do próprio governo.
Muitas vantagens, poucas desvantagens
Segundo Dietrich, a energia geotérmica é uma ótima opção para os países em desenvolvimento que não dispõem de uma ampla malha energética.
Uma grande vantagem da energia geotérmica em relação às fontes convencionais de energia, como usinas nucleares e a carvão, é a sua descentralização. Isto é, os países são menos dependentes das grandes usinas centrais ou redes elétricas de grande porte.
Apesar de tudo, a geotermia também implica riscos: existe o temor de que os poços perfurados, especialmente em áreas geograficamente sensíveis, possam provocar terremotos. Horst Kreuter, no entanto, tranquiliza: No caso da energia geotérmica, os riscos a serem considerados são muito baixos.
Ponto de Vista Eletrônico
Surge, pelo menos para mim, uma nova e muito interessante fonte de geração de energia limpa.
Tomara que os nossos caros governantes, tendam a começar a pensar no bem estar das pessoas, além do seus próprios interesses, pois assim, um dia, teremos fontes de energia que não ofereçam tanto perigo quanto a Energia atômica, tanta destruição quanto a Energia de Hidrelétricas, e também que não poluam tanto quanto a Energia de Termoelétricas.
Estaremos aguardando ansiosos mais noticias sobre o assunto.
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