Pesquisa financiada pelo governo constata que beneficiários do programa social consomem mais alimentos, mas há ausência de programas que superem a pobreza ou que diminuam a dependência dos recursos.
Na pesquisa, coordenada pelo Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas) e feita pelo instituto Vox Populi com cinco mil beneficiários do Bolsa Família, eles afirmam que o programa os ajuda a consumir mais alimentos --sobretudo açúcares-- e negam o "efeito preguiça", isto é, a acomodação do trabalhador devido à renda garantida.
O levantamento, cujo objetivo principal era avaliar o nível de segurança alimentar e nutricional dos favorecidos, descobriu-se que os maiores gastos do benefício são com alimentação, material escolar e vestuário.
A presidente Dilma Rousseff assinou, no município de Irecê (BA), um decreto que reajustou em até 45% os benefícios pagos a famílias pobres pelo programa Bolsa Família. O reajuste entra em vigor em abril e ampliará em R$ 2,1 bilhões a despesa com o programa.
Com a correção anunciada por Dilma, o menor valor pago pelo programa passa de R$ 22 para R$ 32 (reajuste de 45%) e o maior, de R$ 200 para R$ 242 (21%).
O reajuste médio dos benefícios pagos pelo programa é de 19%. Com isso, o valor médio recebido pelas famílias inscritas passa de R$ 96 para R$ 115.
O benefício básico, destinado a famílias com renda mensal por pessoa de até R$ 140, passa de R$ 68 para R$ 70. Esse é o benefício com o menor índice de reajuste (2,9%).
O benefício pago a famílias com adolescentes de 16 e 17 anos será reajustado em 15,2%, passando de R$ 33 para R$ 38. O maior reajuste, 45%, é do benefício destinado a famílias com crianças e adolescentes de até 15 anos, que passa de R$ 22 para R$ 32.
Ponto de Vista Eletrônico
O programa de bolsas foi criado no Governo Tucano, mudado de nome no Governo Lula, e assim segue sua sina de financiar um bom número de eleitores com dinheiro público.
Pois bem, o que poderíamos falar sobre um benefício de R$ 32,00 por adolescente, ou de R$ 70,00 para familia com renda inferior a R$ 140,00, não tem palavras, isto porque é só analisarmos o que se faz com tal dinheiro. Creio que comprar comida para o mês não dá.
A região nordeste é onde se concentra o maior número de benefícios. Então me respondam caros colegas:
- Porque até hoje não está pronto a transposição do São Francisco, que levaria água onde não tem, possibilitando produção de alimentos?
- Porque não se faz funcionar a reforma agrária em nosso país, o que possibilita produção de alimentos de baixo custo ?
Esta imagem acima nos ilustra a triste realidade de alguns programas sociais, e talvez nos dê algumas respostas.
Poderia fazer perguntas sem resposta utilizando várias pautas, porém as duas que fiz já bastam para despertar a capacidade de análise, e para bons entendedores, o que vemos é a manutenção de uma massa de manobra, que se contenta com R$ 32,00 por mês para não se levantar contra o Governo, e continuar faminto por cestas básicas na época das eleições!
Assim vamos vivendo com nossas indignações!
Concordo Plenamente, alguns benefícios como este, é uma resposta disfarçada do governo às pessoas carentes dizendo: Sinto muito em não poder ajudá-los, há coisas mais importantes a fazer, não podemos solucionar todos os problemas, se vire como puder. Existe uma grande desculpa sobre o desemprego, mas será que se transformassem esse benefício em salários, diminuíndo a carga horária existente para dar oportunidades a esses miseráveis, não seria melhor?
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