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terça-feira, 1 de março de 2011

Bolsa Família Cria ou Acaba Com a Miséria ?


Pesquisa financiada pelo governo constata que beneficiários do programa social consomem mais alimentos, mas há ausência de programas que superem a pobreza ou que diminuam a dependência dos recursos.


Na pesquisa, coordenada pelo Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas) e feita pelo instituto Vox Populi com cinco mil beneficiários do Bolsa Família, eles afirmam que o programa os ajuda a consumir mais alimentos --sobretudo açúcares-- e negam o "efeito preguiça", isto é, a acomodação do trabalhador devido à renda garantida.

O levantamento, cujo objetivo principal era avaliar o nível de segurança alimentar e nutricional dos favorecidos, descobriu-se que os maiores gastos do benefício são com alimentação, material escolar e vestuário.


A presidente Dilma Rousseff assinou, no município de Irecê (BA), um decreto que reajustou em até 45% os benefícios pagos a famílias pobres pelo programa Bolsa Família. O reajuste entra em vigor em abril e ampliará em R$ 2,1 bilhões a despesa com o programa.


Com a correção anunciada por Dilma, o menor valor pago pelo programa passa de R$ 22 para R$ 32 (reajuste de 45%) e o maior, de R$ 200 para R$ 242 (21%).
O reajuste médio dos benefícios pagos pelo programa é de 19%. Com isso, o valor médio recebido pelas famílias inscritas passa de R$ 96 para R$ 115.


O benefício básico, destinado a famílias com renda mensal por pessoa de até R$ 140, passa de R$ 68 para R$ 70. Esse é o benefício com o menor índice de reajuste (2,9%).
O benefício pago a famílias com adolescentes de 16 e 17 anos será reajustado em 15,2%, passando de R$ 33 para R$ 38. O maior reajuste, 45%, é do benefício destinado a famílias com crianças e adolescentes de até 15 anos, que passa de R$ 22 para R$ 32.

Ponto de Vista Eletrônico

Bom, o que poderia falar sobre tal benefício as pessoas pobres do nosso país! No meu humilde ponto de vista, acho um tremendo absurdo tais benefícios da forma que são feitos, ou como até poderia dizer "vendidos".


O programa de bolsas foi criado no Governo Tucano, mudado de nome no Governo Lula, e assim segue sua sina de financiar um bom número de eleitores com dinheiro público.

Pois bem, o que poderíamos falar sobre um benefício de R$ 32,00 por adolescente, ou de R$ 70,00 para familia com renda inferior a R$ 140,00, não tem palavras, isto porque é só analisarmos o que se faz com tal dinheiro. Creio que comprar comida para o mês não dá.


A região nordeste é onde se concentra o maior número de benefícios. Então me respondam caros colegas:
  • Porque até hoje não está pronto a transposição do São Francisco, que levaria água onde não tem, possibilitando produção de alimentos? 
  • Porque não se faz funcionar a reforma agrária em nosso país, o que possibilita produção de alimentos de baixo custo ?


Esta imagem acima nos ilustra a triste realidade de alguns programas sociais, e talvez nos dê algumas respostas.
Poderia fazer perguntas sem resposta utilizando várias pautas, porém as duas que fiz já bastam para despertar a capacidade de análise, e para bons entendedores, o que vemos é a manutenção de uma massa de manobra, que se contenta com R$ 32,00 por mês para não se levantar contra o Governo, e continuar faminto por cestas básicas na época das eleições!


Assim vamos vivendo com nossas indignações!

Um comentário:

  1. Concordo Plenamente, alguns benefícios como este, é uma resposta disfarçada do governo às pessoas carentes dizendo: Sinto muito em não poder ajudá-los, há coisas mais importantes a fazer, não podemos solucionar todos os problemas, se vire como puder. Existe uma grande desculpa sobre o desemprego, mas será que se transformassem esse benefício em salários, diminuíndo a carga horária existente para dar oportunidades a esses miseráveis, não seria melhor?

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