Agência norte-americana garante que o monitoramento não infringe direito à privacidade.
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
O FBI — Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos — tem planos de monitorar informações publicadas no Facebook, Twitter e blogs através da busca por palavras-chave e frases específicas. De acordo com a agência, tais ações permitiriam detectar ameaças específicas, localizar os indivíduos organizando e recrutando outros para tais atividades e predizer eventos futuros em tempo real.
Entretanto, diversos grupos vêm manifestando sua preocupação relacionada ao direito à privacidade, e os planos devem ser vetados pela Unidade de Privacidade e Liberdade Civil. A unidade deseja rever as implicações legais do monitoramento e assegurar que todos os direitos e obrigações civis são respeitados antes que seja implementado.
Como o monitoramento funciona
De acordo com o FBI, as redes sociais estariam rivalizando serviços como o da polícia, bombeiros e até mesmo a mídia em situações de crise e sua cobertura. A ideia é que a agência tenha vantagem na hora de lidar com situações críticas, sejam elas ataques terroristas, atividades suspeitas e até mesmo desastres naturais. O monitoramento não estaria focado em pessoas ou grupos específicos, mas em palavras relacionadas com determinados eventos, possíveis crises e atividades criminosas e terroristas.
Alguns exemplos de palavras monitoradas pelas buscas são: bomba, pacote suspeito, pó branco e confinamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário