Um dos cães militares em treinamento. (Fonte da imagem: TSgt. Manuel J. Martinez)
Não foram apenas os soldados da equipe militar norte-americana os responsáveis pelo sucesso da missão de achar e matar o terrorista Osama Bin Laden no dia 1° de maio. O cão que auxiliou o grupo de 75 militares no Paquistão possui treinamento especial, modificações no corpo e até equipamento próprio para participar dessas operações.
O jornal The Daily realizou uma reportagem que expôs o treinamento e as funções da unidade canina do exército norte-americano, que pode ser tão perigosa quanto os fuzileiros. Entre os acessórios equipados no cão, destacam-se máscaras de oxigênio para saltos aéreos, uma microcâmera para transmitir imagens ao comandante e outros soldados, uma escuta para receber ordens diretas do treinador e uma vestimenta bem ventilada que aguenta até pequenos fragmentos de artilharia.
Os 2,7 mil animais em atividade no país são treinados para suportar condições de guerra, como temperaturas altas ou saltos de veículos em movimento. Além disso, o exército frequentemente substitui a dentição dos cachorros, implantando próteses de titânio que são comparados a pequenas lâminas – sob o custo de U$S 2 mil por dente. Desse modo, além de escolta e reconhecimento de locais, os animais também servem como unidade de ataque.
O farejador de bombas que acompanhou a caça a Bin Laden deve agora ser colocado para adoção, caso não participe de nenhuma outra atividade militar.
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