Saiba como escolher material escolar, uniforme, livros didáticos e transporte escolar sem comprometer o orçamento.
Nessa volta às aulas, a Associação de Consumidores PROTESTE dá dicas para que os gastos com material escolar, livros didáticos, uniforme e transporte escolar pesem menos no orçamento familiar. As sugestões se referem à qualidade, segurança, preço e condições de pagamento.
Uniforme - As escolas não podem obrigar os pais a comprar o uniforme no próprio estabelecimento de ensino. Ou indicar uma determinada loja para a compra do uniforme, se o mercado em geral comercializar o produto.
Além disso, a escola deve informar qual o modelo de uniforme utilizado, assim como os locais onde pode ser adquirido. O fornecimento exclusivamente pela escola é considerado venda casada, o que é proibido por lei.
Material Escolar – Os pais devem pesquisar os preços em diversos pontos de vendas, como papelarias, depósitos, lojas de departamentos, entre outros. O material da "moda" ou o mais sofisticado nem sempre é o de melhor qualidade ou de melhor preço, por isso é melhor não levar os filhos na hora da compra, para evitar “pressões”.
Na impossibilidade de comprar cada item em estabelecimentos diferentes, a saída é pesquisar a lista como um todo. Antes de comprar, deve-se verificar quais os produtos do ano anterior, em bom estado, podem ser reaproveitados. A escola não pode exigir a aquisição de produtos de uma determinada marca ou local específico.
Livros Didáticos – Normalmente, custam mais do que todos os demais itens do material escolar. Portanto, é importante comparar preços em mais de uma livraria. Os pais não são obrigados a comprar os livros na escola, nem na livraria indicada.
Transporte Escolar – É o item mais relevante em termos de segurança dos alunos e pais. Além de exigir a apresentação do alvará de circulação, os pais devem avaliar as condições de conservação e segurança do veículo, pedir referências e orientar as crianças para prestarem atenção à conduta do motorista no trânsito. E, obviamente, ler com cuidado cada item do contrato e das condições de pagamento.
Preço e condições - A PROTESTE sugere que, na hora da compra, se avalie a qualidade, o preço e as condições de pagamento de produtos similares, que também atendam às necessidades escolares, com economia. Produtos com características de brinquedos podem distrair a atenção da criança, prejudicando o seu desempenho. O material escolar é instrumento de trabalho para o aprendizado, portanto deve ser adequado à finalidade a que se destina.
Itens do Material
Na escolha dos cadernos, é importante avaliar a impressão das linhas e margens, e se não há dobraduras ou rugas. Cadernos de capa dura são mais resistentes, mesmo que mais caros. Nas réguas, esquadros e compassos, deve-se conferir se a escala e os números são legíveis, e se não há rebarbas, lascas ou ferrugem. As borrachas têm de ser apropriadas a lápis ou canetas. Deve-se evitar as coloridas, de formatos diferentes e com aromas, que podem induzir as crianças mais novas a comê-las.
O apontador não deve apresentar manchas nem sinais de ferrugem. Deve ser testado antes de comprar. O lápis mais adequado para a escrita é o número 2. Ele não deve ter amassados, lascas ou ranhuras.
Na compra da caneta, a carga de tinta deve estar completa, e sem vazamentos. Também é aconselhável experimentar o produto. Massas para modelar, giz de cera, cola, tintas têm de ser atóxicos. Para isso, é preciso ler atentamente a composição do produto, bem como as instruções ou recomendações de uso e a facilidade de limpeza (mãos, cabelos, roupas, toalhas etc.).
Concluída a seleção do material, vale a pena negociar desconto ou melhores condições de pagamento. E exigir sempre a nota fiscal, tíquete do caixa ou cupom do ponto de venda (CPV), pois são fundamentais se houver necessidade de troca.
Mais informações: Assessoria de Imprensa da PROTESTE
Jornalista responsável: Vera Lúcia Ramos e Rafael Ramalho (Estagiário)
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