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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Dilma Rousseff Privatizará Aeroportos



A presidente Dilma Rousseff anunciou quinta-feira a concessão privada dos aeroportos do Rio de Janeiro e Belo Horizonte  e um plano ambicioso para modernizar aeroporto regional orçado em 7,3 milhões de reais.

No caso dos dois aeroportos que passarão para o setor privado,  o chefe de Estado disse que o país precisa de "melhores operadoras internacionais", e que em agosto serão conhecidas as condições da competição, a ser realizada um mês depois.

Nos leilões já houve manifestações de interesse por grandes empresas de diferentes países, entre os quais o espanhol Aena, agora considerado o maior operador do mundo e responsável pela gestão de 47 aeroportos em Espanha e outros 26 países.

Conforme definido pelo chefe do Ministério da Aviação Civil, Wagner Bittencourt, no aeroporto internacional do Rio de Janeiro são esperados investimentos privados 6.6 milhões de reais e Belo Horizonte será de cerca de 4.8 milhões de reais.

Ele também disse que será exigido das operadoras aeroportuárias uma "experiência comprovada" na manipulação de terminais que mobilizem no mínimo de 35 milhões de passageiros por ano, para garantir a qualidade do atendimento e as operações em si.

Ele explicou que a modernização da estrutura regional, que incluem investimentos públicos de 7.300 milhões de reais, se concentrará inicialmente em 270 dos 689 aeroportos que existem em todas as regiões do país.

"Este plano faz parte de várias iniciativas para resolver os graves problemas de infra-estrutura do país", disse Dilma, que mencionou que este ano o Governo já iniciou tais programas para melhorar as estradas, redes ferroviárias e portos.

Em agosto do ano passado, o governo anunciou investimentos de 133 milhões de reais para os próximos 25 anos na estrada e redes ferroviárias.

No início deste mês, informou sobre um programa similar para modernizar a estrutura portuária, com investimento de 54.2 milhões de reais até 2017.

Em ambos os casos, como agora com os aeroportos, cobriu a competição de empresas privadas, tanto nacionais como estrangeiras.

O presidente reconheceu que o Brasil tem "uma grande quantidade de problemas que enfrentam uma demanda enorme e crescente" em todas estas áreas, que se origina da "inclusão social de 40 milhões de brasileiros" na última década.

No caso específico dos aeroportos explicou que é para garantir a melhor qualidade de serviços, mas também para "melhorar o clima nas negociações" e reforçar a competitividade da economia nacional, o que exige melhor infra-estrutura para alavancar progresso e desenvolvimento.

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