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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Gripes e Resfriados: Entenda as Diferenças

Os medicamentos para tratar sintomas de gripes e resfriados não curam essas doenças. Veja as diferenças entre antigripais e antivirais.



Com a aproximação das estações mais frias do ano, são comuns as queixas de gripes e de resfriados. Mas o que muita gente nem imagina é que, embora tenham sintomas parecidos e sejam provocadas por vírus, gripes e resfriados não são a mesma coisa.

Para se ter uma ideia, o resfriado é causado por qualquer um dos mais de 200 vírus, inclusive o rinovírus, que pode proporcionar diversos episódios da doença ao longo do ano. A doença apresenta sintomas locais, que duram de três a cinco dias, tais como: dor de garganta, coriza, obstrução nasal, dor de cabeça e febre leve e esporádica. Já a gripe é transmitida pelo vírus Influenza e pode persistir de sete a 14 dias. Nesse caso, o paciente apresenta um quadro sistêmico, com sintomas mais fortes e que atingem todo o corpo, como mal estar, súbita dor de cabeça, na garganta e no corpo, febre, fadiga, tosse, irritação nos olhos e ouvidos, falta de apetite e coriza.
Os médicos consideram normal ter gripe uma vez ao ano. Se analisarmos o conjunto de sintomas e o potencial de contaminação, a gripe é uma doença bem mais importante que o resfriado, pois pode, eventualmente, evoluir para quadros de pneumonia. 


Antivirais x antigripais

Como as gripes e os resfriados são doenças virais, elas só podem ser efetivamente curadas a partir da própria resposta imunológica do organismo ou, em casos mais graves, através de uma combinação desta com medicamentos antivirais, que ajudam na eliminação natural do vírus pelo sistema de defesa do corpo.
É importante ressaltar que os antivirais não possuem nenhum tipo de relação com os medicamentos conhecidos como antigripais, que são vendidos livremente nas gôndolas de farmácias e drogarias e, muitas vezes, são usados de maneira indiscriminada, trazendo riscos à saúde. Os antigripais não atuam sobre os vírus e não curam as doenças.

Veja como usar esses remédios sem riscos à saúde.

Para muita gente é praticamente impossível suportar os sintomas de uma gripe ou resfriado sem usar dos “antigripais”. Tais produtos podem ser usados, mas como todo medicamento, você deve ter cautela quanto à posologia, interações medicamentosas e também no caso de algumas condições:
  • Não tome sem recomendação médica;
  • Cuidado com associações que contenham paracetamol. A dose máxima que pode ser ingerida por um adulto saudável é de 4g. Doses superiores à essa podem causar problemas hepáticos graves.
  • Antigripais não são indicados para crianças, nem para gestantes;
  • Evite utilizar ácido acetilsalicílico ou associações caso exista a possibilidade de se estar com dengue. Nesses casos, prefira medicamentos à base de dipirona ou paracetamol e procure atendimento médico;
  • Nunca tome antigripais de forma preventiva;
  • Descongestionantes nasais podem causar taquicardia e hipertensão arterial;
  • Em relação à vitamina C (ácido ascórbico), não há suporte científico suficiente para sua indicação na prevenção das gripes e resfriados. Considere apenas a ingestão da vitamina de acordo com suas necessidades diárias (cerca de 45mg – adultos, 30mg - crianças) em sua alimentação.  
Você também pode adotar algumas medidas que não têm contraindicação:    
  • Ingira muito líquido;
  • Repouse;
  • Tenha uma alimentação balanceada;
  • Evite mudanças bruscas de temperatura;
  • Evite multidões em ambientes fechados;
  • Procure atendimento médico na persistência dos sintomas.

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